sábado, 13 de março de 2021

Como traçar objetivos em tempos incertos?

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

Hoje vou assumir uma postura de guru da produtividade e do coaching motivacional. :)

Brincadeira, o tema de hoje passa por partilhar convosco como eu tenho gerido os meus objetivos pessoais, ainda para mais em tempos incertos como estes, em que num dia temos um pouco de esperança e no dia seguinte essa esperança é-nos retirada a sangue frio.

Não vou dar detalhes em específico dos meus objetivos, pois prezo por alguma privacidade. O pretendido é demonstrar o caminho que faço não só para os alcançar, mas também para não desistir a meio.

No entanto quero deixar claro que desistir por vezes faz parte, e que apesar de nos fazerem crer que desistir é sinal de fraqueza, penso que é exatamente o contrário. Se algo nos deixa de fazer sentido em algum momento (após uma verdadeira análise de prós e contras), qual é o sentido de insistir nisso?

E, voltar a estaca zero, não é necessariamente uma derrota. Por vezes é preciso dar um passo atrás para conseguirmos dar dois de uma vez só. Tudo tem o seu tempo e aprendi a não ter pressa nem a ter medo.

Assim sendo, tendo em mente o que escrevi em cima os passos que sigo são os seguintes:

1.       Definir um objetivo:

a.       Lógico, mas o óbvio nem sempre é valorizado.

2.       Um objetivo que seja realista:

a.       Não que eu não queira ir a Marte, mas não é algo que se adeque à minha realidade.

3.       Um objetivo traçado ao detalhe:

a.       Para que durante o trajeto não perca o foco do que realmente quero.

4.       Definir uma data fim:

a.       Para não me deixar navegar na maionese.

Sim, eu entendo que neste momento estou quase a dar uma aula de como traçar objetivos S.M.A.R.T., mas há coisas que fazem algum sentido.

5.       Com os detalhes do objetivo mais a data fim, dividir o caminho em várias etapas, etapas essas com datas fim:

a.       Ao mesmo tempo que a pressão exercida é menor, porque a carga associada à etapa também é menor, consigo ter pequenas vitórias à medida que vou concretizando cada uma delas, o que ajuda e muito à motivação.

6.       Para as vitórias de cada etapa, definir recompensas, sejam elas monetárias, uma futilidade qualquer, ou algo que me realize.

7.       Quando o objetivo tiver sido alcançado, fazer uma verdadeira celebração com tudo a que tenho direito, pois neste momento por vezes acontece aquela sensação de vazio do género: "É isto? E agora o que é que eu faço?", se bem que pessoalmente este sentimento de cobrança já não faça muito sentido (explico já no final).

É nesta altura que tomo uma de duas decisões:

1.       Avançar para o próximo objetivo;

2.       Dar-me tempo para o "nada", isto é, um período em que simplesmente vou vivendo o meu dia a dia em modo automático.

Em tom de conclusão, e repetindo-me, o mais importante nisto tudo é que o processo seja divertido e que faça MESMO sentido e seja útil.  Se não estiver a ser, então é preferível largar e parar um pouco para pensar antes de avançar noutro caminho ou em insistir no erro.

E, além disso, que este processo não ponha em segundo plano o que é mais importante: nós e quem nos é importante. Por vezes é necessário sacrifícios, mas colocar que nós mesmos quer as pessoas que mais amamos em planos secundários, na minha opinião, não faz sentido.

Por isso, toca a ir atrás dos nossos objetivos de forma clara mas ao mesmo tempo divertida e sem descurar o que é mais importante para nós.

Espero que tenham gostado da publicação, sintam-se livres para comentar se assim o entenderem.

Abreijos e até à próxima.


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