quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Primeiro Passo na Poupança Pessoal

 Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

 

No seguimento desta publicação, vou partilhar convosco dicas para começar um pé de meia.

Quero antes de mais informar que isto traduz-se na minha experiência pessoal e que não serve de todo como sendo orientações universais.

Para informações fidedignos aconselho procurar um gestor de conta ou alguém que trabalhe diretamente com mecanismos de poupança.

 

Em primeiro lugar, entendo que numa sociedade em que o consumo é a toda a hora estimulado, alguns de nós não consiga sequer ter a consciência que grande parte dos nossos gastos são evitáveis, desnecessários e mesmo fúteis, e que podemos canalizar esse gasto em poupança futura.

 

Em segundo lugar, por mais apertado que seja o nosso rendimento, é sempre possível poupar dentro das nossas possibilidades, mesmo que o valor possa à partida parecer ridículo. Nunca é ridículo, é o adequado à nossa realidade.

 

Em terceiro lugar, isto não é um processo que tenha resultados imediatos. Muito pelo contrário, demora anos e é preciso manter a consistência e o foco, pois numa sociedade em que cada vez mais se valoriza a gratificação imediata, o sucesso rápido não é a norma.

 

Assim sendo, o primeiro passo é constituir um Fundo de Emergência pessoal, ou seja, um mealheiro que tenha a possibilidade de movimentar imediatamente, no entanto, essa movimentação só pode ser feita em último recurso, e quando digo último é mesmo último.

Por outro lado esta movimentação deverá ser um "empréstimo" a nós mesmo, ou seja, deverá ser reposto e de preferência com juros.

Deste modo conseguimos psicologicamente assumir que este fundo de emergência é algo que tem custos.

 

Idealmente esse fundo de emergência deverá ser o correspondente a seis meses brutos do salário anual, logo aqui entendemos que a constituição desse fundo é demorada.

Se eventualmente mudarmos de trabalho e/ou o nosso salário bruto aumentar, esse fundo de emergência deverá também ser atualizado.

Se o caminho for o inverso e o salário bruto diminuir, então o fundo de emergência deve-se manter inalterado.

 

Um forma rápida de constituir um fundo de emergência é criar uma conta de depósito a prazo junto do banco onde já têm a vossa conta.

A vantagem é a rápida movimentação num verdadeiro caso de emergência, literalmente imediata.

 

Outra forma rápida e segura poderá ser a constituição de títulos de dívida pública, ou certificados de aforro. Na prática, estamos a financiar o Estado que em troca nos paga juros, geralmente mais apetecíveis, principalmente no longo prazo.

Visto que o objetivo do fundo de emergência é precisamente não utilizá-lo, apesar de demorar mais um pouco a ter o dinheiro disponível, é relativamente rápido.

Por outro lado, tem em teoria, sempre capital garantido, pois no dia em que o Estado não tiver como nos pagar, não será um fundo de emergência pessoal que nos irá salvar.

 

Numa próxima publicação, darei outras dicas de como ir constituindo esse fundo de emergência.

 

Espero que tenham gostado da publicação. Sintam-se livres para comentar ou partilhar.

 

Abreijos e até à próxima.

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