quarta-feira, 8 de junho de 2022

Telemóvel encostado? Usa como um webcam

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco. 

Após muito tempo sem partilhas, eis que decidi não cair na armadilha do "não tenho tempo" porque dei por mim a usá-lo a fazer scroll infinito no Instagram.

 

Posto isto, hoje venho falar sobre o que fazer com um smartphone antigo que está encostado numa gaveta qualquer. Será a minha próxima série de publicações.

 

Com o advento do teletrabalho e com as infindáveis reuniões por videochamada, ter uma boa webcam é uma mais valia, pois, do mesmo modo que em reuniões presenciais, a postura e a imagem têm um papel fundamental na comunicação, também se aplica em reuniões virtuais.

 

Posto isto, as webcams integradas dos computadores por vezes (quase sempre) não têm a qualidade desejada, já para não falar que ficamos sempre com a lente a apontar para o queixo.

 

Assim sendo, se quisermos melhorar a qualidade das nossas reuniões virtuais, temos algumas soluções:

 

  • Comprar uma boa webcam;
  • Reutilizar um smartphone abandonado numa gaveta qualquer.

 

No meu caso, e não fosse eu um "Tio Patinhas", optei pela segunda opção.

 

Antes de avançar, quero apenas avisar que esta publicação não é remunerada nem patrocinada, apenas reflete uma opinião e escolha pessoais, pelo que, se quiserem seguir a minha sugestão, ela será feita por vossa conta e risco, não me responsabilizando por qualquer dano.

 

Ao contrário das webcams embutidas, as lentes dos smartphones são já há alguns anos, verdadeiras peças de alta categoria, portanto, a qualidade de imagem é seguramente superior.

 

Assim sendo, tinha um Xiaomi Mi6 encostado, e após umas pesquisas na internet encontrei uma app chamada "Irirun" que resumidamente funciona da seguinte forma:

 

  1. Instalar a app no telemóvel (sendo Android, pela app store da Google);
  2. Instalar a app no computador (não vou partilhar links, porque se começo a colocar links, deixo de conseguir partilhar o meu blogue);
  3. Ter as duas apps ligadas e conectadas à mesma rede;
  4. Configurar no aplicativo para a videoconferência (Teams, Skype, Zoom, etc.) a predefinição da webcam para a "Iriun WebCam";
  5. Posicionar o telemóvel no local pretendido;
  6. Done.

 

Dentro do aplicativo no telemóvel, dá para definir qual das câmaras pretendemos que seja a nossa webcam, assim como o formato, entre outros.

 

Espero que tenham gostado desta ideia, voltarei brevemente com outras ideias sobre o que fazer com um telemóvel encostado.

 

Abreijos e até à próxima.

domingo, 26 de dezembro de 2021

2021 e o ponto de situação habitual

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

Como habitual, esta é uma semana em que fazemos balanços, retrospectivas e planos para o futuro.

Apesar de, como já partilhei em publicações anteriores, fazer planos em inícios de setembro, este ano farei diferente.

Fazendo o meu balanço, em resumo, este ano foi o culminar de conhecer as minhas fragilidades e os meus gatilhos. 

Apesar de ter andado a maior parte dos dias deste ano inquieto, aflito e agoniado, posso dizer que no fundo até foi um ano positivo, pois posso finalmente criar estratégias e caminhos para não me deixar cair nesses mesmos gatilhos e armadilhas. 

Assim sendo, para 2022 o meu grande desafio será não deixar que os gatilhos tomem conta de mim e que me façam ficar imóvel quanto ao meu progresso a nível pessoal. 

Felizmente, no que concerne ao campo profissional, não há nada nem ninguém que me faça perder o foco e o compromisso. Agora falta aplicar isso para o campo pessoal também.

Irei adotar as estratégias partilhadas convosco no início deste ano sobre como traçar objetivos em tempos incertos, e espero partilhar convosco as vitórias alcançadas entretanto.

Posto isto, esta será a última publicação de 2021, e por isso desejo que o próximo ano seja repleto de vitórias e que a cada momento menos bom, consigam ter a força e a resiliência para aceitar o problema e continuar a andar para a frente.

Abreijos e até para o ano.


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Controlo das despesas com o nosso carro

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

 

Voltando ao tema das nossas finanças, vou partilhar convosco algo que faço para controlar as despesas com o meu carro.

 

Por vezes não temos verdadeira noção de qual é a verdadeira despesa com a nossa viatura.

Geralmente ficamo-nos pelo dinheiro que gastamos a cada abastecimento e vamos vendo os quilómetros no indicador do carro.

Mas e os gastos que vamos tendo com portagens? Estacionamentos pagos? Revisões, mudanças de pneus, reparações pontuais? O imposto de circulação? Ou a inspeção periódica obrigatória.

 

Desde que comprei o meu carro em 2009 que tinha uma folha de cálculo em Excel onde colocava os litros e o montante gasto em abastecimento, juntamente com os quilómetros para saber o consumo médio por 100km.

 

Desde 2018 que saquei uma app da Google Play Store chamada Drivvo, que entre ser uma app que serve para controlar todo o nosso orçamento, permite registar todos os gastos associados ao nosso carro.

Podia ser outra app qualquer, mas recordo-me vagamente de ter lido isto numa revista geek qualquer, e acabou por acomodar tudo aquilo que eu procurava, deixando a nota que existe uma versão paga, mas para mim, a versão grátis chega e sobra.

 

Desde então, registo todo e qualquer custo que tenha associado ao meu carro, não só os que já referi acima, como até mesmo o custo com as lavagens ou acessórios que compre.

 

Ao registar tudo corretamente: data da despesa, quilómetros percorridos, tipo de despesa, etc. conseguimos ter acesso a relatórios mais precisos.

 

Assim sendo, aquilo que costumo consultar são resumidamente três pontos:

 

  • Gasto total;
  • Custo médio por dia;
  • Custo médio por quilómetro.

 

Com base nisto, posso tomar decisões sobre se o carro será de facto a melhor opção quando se trata de fazer uma deslocação, ou até mesmo uma viagem.

 

E sim, já decidi usar as perninhas, os transportes públicos, ou chamar um transporte privado, com base nos custos diários e por quilómetro.

 

Aqui aplica-se a regra da independência financeira de que nós é que temos controlo sobre o que e onde gastamos a nossa riqueza e não o inverso.

 

Tal como já disse anteriormente, ter riqueza é poder gastar em algo, mas optar por não o fazer. Ter riqueza não significa necessariamente ter muito património.

 

Por isso siga ganhar a nossa mais que merecida independência financeira.

 

E tu? Também controlas os teus gastos com a viatura?

 

Abreijos e até à próxima.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Bullet Journal 2021 - ponto de situação

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

 

Ao fim de 9 meses, venho partilhar convosco como tem sido esta experiência de viver em modo analógico no que diz respeito ao uso de agenda pessoal.

 

Resumindo numa palavra: Fracassei.

 

Bem, na verdade, não totalmente. Consigo identificar alguns pontos de vitória e outros de derrota.

 

No que diz respeito às vitórias, identifico o seguinte:

  • Tenho os aniversários de todas as pessoas que são importantes na minha vida, FINALMENTE, não preciso de recorrer ao Facebook, já que a minha memória para aniversários é uma tristeza;
  • Fiz o tracking de algumas atividades que para mim são importantes, conseguindo assim saber como anda a minha consistência (geralmente não anda muito consistente lol);
  • Ganhei o hábito de escrever em papel e caneta sempre que senti necessidade, quer para os bons, quer para os maus momentos;
  • Registei todos os filmes, séries, restaurantes e locais visitados mensalmente. Pode ser algo supérfluo mas pessoalmente é importante.

 

Relativamente às derrotas, são as seguintes:

  • O registo de despesas mensal em modo analógico não funciona para mim, visto ter um sistema em folha de cálculo já desenhado à minha medida;
  • Quatro meses depois desisti de fazer o tracking de algumas  atividade, como por exemplo, os dias em que vou ao ginásio, os dias em que leio, entre outros.

 

Visto que não gosto muito de andar a marinar nos temas, já tenho próximos passos a tomar:

 

  • Vou voltar ao meu registo de despesas em formato digital, já que à medida que vou preenchendo consigo saber no momento qual é área em que estou a gastar mais, assim como o peso de cada uma das despesas por mês e por ano;
  • Passar os aniversários para o calendário digital;
  • Procurar um sistema de tracking que não sejam app já existentes (ou seja, vou fazer o meu próprio sistema);
  • Manter a boa prática de escrever com papel e caneta, pois o impacto mental é muito maior do que escrever num computador.

 

Tal como referi em publicações anteriores, o objetivo deste sistema é que seja eficaz, mas ao mesmo tempo divertido. Quando algo começa a ser demasiado difícil, é importante pensar se de facto é algo que vai ser útil no futuro ou se pode ser alterado ou até mesmo descartado.

 

Não podemos é desistir logo à primeira, porque como sabemos, ou devíamos saber, não há almoços grátis, ou atalhos para o sucesso. É preciso persistência, resiliência, paciência e muito foco no objetivo; mas se após análise chegamos a conclusão que não é esse o caminho, então o melhor é procurar novas soluções, caso contrário não saímos do sítio.

 

Assim que tenha mais novidades sobre os próximos passos partilhar-vos-ei.

 

Abreijos e até à próxima.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Nós somos aquilo que nos permitimos ser

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

 

Hoje vou entrar um pouco no campo da auto ajuda, pois estou em fim de férias grandes, e como não podia deixar de ser, fiz um pouco de análise introspetiva.

 

Apesar de já andar neste mundo há 34 anos, há muita coisa que ainda tenho de aprender, de fazer, de errar e de vencer.

 

Uma delas é combater o dogma que nos incutem desde cedo de que nós somos o resultado e o espelho daquilo que nos ensinaram, ou do que fazemos profissionalmente, ou num tom de brincadeira, aquilo que comemos.

 

Na minha opinião isto não está correto.

 

Nós é que optamos por ser prisioneiros desses mesmos dogmas, e não nos queremos libertar de toda a toxicidade que fomos sujeitos durante grande parte do início das nossas vidas, e por isso mesmo perpetuamos esse mindset, ficando na nossa zona de conforto, mesmo que frustrados, deprimidos e sem vontade de viver.

 

Sim, é possível sermos melhores do que aquilo que fomos ontem e somos hoje, sim é possível quebrar com a intoxicação psicológica a que fomos e somos sujeitos e sim podemos ser livres.

 

Este ponto também se aplica quando a saída da zona de conforto não corre bem e acabamos por nos tornar alguém ainda pior.

 

Onde quero chegar é: nós somos os donos de nós mesmos e o sucesso, mesmo dependendo de alguns fatores externos, e a nossa melhor versão de nós, só depende única e exclusivamente de nós.

 

Claro que mudar não é fácil, se fosse, todos seríamos super-heróis, mas sim podemos sê-lo na nossa própria dimensão, e esse caminho não tem de ser e não é, de todo, penoso.

 

Tal como referi na publicação "Como traçar objetivos em tempos incertos?" , fragmentar o caminho para nos tornarmos ainda melhores em pequenas vitórias, é um bom ponto de partida.

 

Por isso malta, vamos lá caminhar para sermos cada vez melhores.

 

Abreijos e até à próxima.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Balanço de metade de 2021

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

 

Hoje vou tentar partilhar convosco como tem corrido este meio ano de 2021, ainda com o fantasma de uma pandemia em cima de nós, numa fase em que em qualquer outro país as coisas parecem regressar à normalidade, enquanto que no nosso país, parece que estamos a viver num ambiente hostil em que temos todos de seguir uma linha de pensamento único e onde o espírito crítico é apelidado de negacionismo, estupidismo e outros ismos.

 

Posto isto, e já resumindo o que vou escrever para a frente, falhei redondamente os meus objetivos traçados para este ano, e isso deixa-me um pouco frustrado.

 

De igual modo, não tenho procurado estratégias para fazer face a essa frustração, simplesmente tenho-me deixado levar.

 

Aquilo que fui escrevendo no inicio do ano sobre o que fazer para evitar tempo de ecrã, ou o detox de redes sociais, não tenho cumprido, nem tenho a vontade de contrariar.

 

Talvez esteja já com o mindset de setembro, que para mim significa novas resoluções. Ao contrário de estabelecer objetivos no início do ano, geralmente eu escolho o nono mês do ano.

 

Talvez seja a hora de fazer uns rascunhos sobre o que gostaria de concretizar, e seguir os passos que partilhei na publicação de como traçar objetivos em tempos de incerteza.

 

Esta publicação tornou-se um pouco como um desabafo, mas é este o objetivo dos blogues pessoais: mostrar também as nossas vulnerabilidades.

 

Espero em breve trazer conteúdos mais agradáveis e cativantes.

 

Abreijos e até à próxima.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Dicas de gestão mensal dos nossos gastos

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.

 

No seguimento de uma publicação anterior em que falo sobre independência financeira, decidi partilhar algumas dicas de como gerir os gastos mensais sem correr o risco de ter gastar mais do que aquilo que ganho.

 

Mais uma vez isto depende da vida financeira de cada um, mas penso que em qualquer realidade é possível.

 

Por outro lado, isto é um processo que leva o seu tempo e não é esperado que de um dia para o outro tenhamos um mealheiro de um milionário. Como qualquer processo, o segredo está na disciplina e persistência.

 

Assim sendo, e tendo como princípio que trabalhamos por conta doutrem e que todos os meses recebemos um salário, o primeiro passo a dar é definir uma percentagem sobre esse valor e colocá-lo de imediato na poupança, ou seja, pagares-te a ti.

 

O segundo passo, e tendo previamente feito um pequeno estudo sobre o valor médio mensal das despesas fixas, reservar esse valor para o pagamento dessas mesmas despesas, incluindo não só as contas da luz, água, etc, mas também supermercado, gasolina, educação, etc, e somando o valor dos impostos sobre o património (IMI, IUC, etc), dividindo por 12 meses.

 

De seguida, reservar também antecipadamente, os valores dos créditos existentes, (casa, carro, pessoais, etc.)

 

Deste modo, todos os meses haverá sempre a almofada garantida libertando alguma ansiedade sobre as nossas obrigações.

 

Por outro lado, o valor que sobrar é para os luxos que todos merecemos.

 

Logicamente que, e repetindo-me, cada um de nós tem a sua vida e provavelmente, principalmente quando se começa este processo, não será assim tão linear, mas mais importante é começar por algum lado para assim podermos chegar a este estado.

 

Espero que tenham gostado desta partilha, penso explorá-lo mais brevemente.

 

Abreijos e até à próxima.

Telemóvel encostado? Usa como um webcam

Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.   Após muito tempo sem partilhas, eis que decidi não cair na armadilha do "não tenho ...