Olá pessoal, espero que esteja tudo bem convosco.
À data da escrita deste texto, voltamos a um confinamento semelhante ao de
março de 2020.
Pelos vistos ainda não é desta que isto melhora.
Como cidadão, fiz a minha parte e, felizmente, nem eu nem ninguém da minha
família até ao momento contraiu este vírus.
Foram feitos alguns sacrifícios, tais como não festejar aniversários, não
estar fisicamente com amigos nem familiares, não festejar o Natal nem a
Passagem de Ano como em anos “normais”.
No entanto, o cumprimento das regras teve como prémio um novo confinamento.
A vantagem deste confinamento 2.0 é a experiência do passado, portanto,
mesmo estando cansado de tanto esforço sem vislumbrar o seu resultado prático,
e usando a perspetiva do “copo meio cheio”, chegou a altura de voltar a novos
velhos hábitos.
Não me canso de escrever sobre o tema da saúde mental e como temos que
reconhecer que todos, por mais forte eu sejamos, por mais conhecedores de nós
mesmo que possamos ser, estas medidas mexem demasiado com o nosso estado
mental, e urge arranjar estratégias para combater ansiedades, medos, depressões
e todo o tipo de problemas mentais que a incerteza nos traz.
Como para mim o exercício físico tem um impacto muito forte no meu descanso
mental, trouxe o ginásio para casa.
O primeiro passo foi arranjar material para me ajudar. Comprei estas bandas elásticas, e a partir daí comecei a seguir um plano de treino adequado.
Para o bem ou para o mal, vivemos numa era em que temos acesso a todo o
tipo de informação literalmente ao alcance da palma das nossas mãos, por isso,
mesmo que não haja disponibilidade financeira para ter um Personal Trainer, há
bastantes opções online, pelo que não há desculpas para não mexermos o nosso
esqueleto.
Pessoalmente costumo seguir os treinos deste canal. Tem exercícios para
todos os gostos.
De qualquer modo, e visto que eu não sou formado nem em desporto nem em
nutrição, o primeiro passo deverá ser procurar ajuda junto de quem sabe para
poderem ter uma avaliação prévia e adequada ao vosso corpo, antes de começar a
atacar um plano de treino e de nutrição aleatório que no final até pode ser
mais prejudicial do que benéfico.
Durante os próximos tempos e enquanto os ginásios não reabrirem irei manter
esta rotina pelos seguintes motivos:
·
Estar em casa aumenta
obrigatoriamente o nosso sedentarismo e temos que o combater;
·
Repetindo-me, o exercício
físico funciona como terapia mental para mim e mantém-me são, focado e com
espírito leve;
·
Por fim, para não perder
o hábito e assim, mal reabram os ginásios, não me custar tanto regressar.
Em jeito de conclusão, usemos a experiência do confinamento passado para
não voltarmos a ficar presos em incertezas, em medos exacerbados pelos meios de
comunicação social, em apatia por vermos os nossos empregos a desaparecer.
Arregacemos as mangas e procuremos formas de combater isto, porque ao
contrário do que por vezes nos querem fazer ver, nós temos a força e o poder de
mudar o nosso mundo, não estamos dependentes que alguém tome decisões por nós,
ou seja, somos livres.
Não percam a esperança e façam a vossa parte enquanto indivíduos, enquanto
sociedade e rapidamente sairemos desta repetição de pesadelo.
Abreijos e até à próxima.